Sometimes I feel like my only friend...

Tão estranho quanto é possível ser é deixar as pessoas que você mais ama longe de si. Hoje eu tive a real noção dessa estranheza. Postei aqui as fotos do prainha da sexta passada. Difícil explicar porque. É difícil para mim explicar a importância das pessoas que estão nessas fotos. De certa forma são todas, minhas melhores amigas. Como explicar para Ju que ela é especial? Como dizer porque? Como explicar que alguém ganhou tão rápido o título de pessoa maravilhosa? Talvez porque quando você não tem por perto as pessoas que você mais ama, gaste mais tempo observando a beleza das outras pessoas ao seu redor.

Nestes 30 anos poucos entraram no meu coração de maneira definitiva. Destes, só um está aqui em SP comigo,chama-se Lucas. Das milhares de histórias que protagonizamos juntos, algumas foram boas e outras ruins. Algumas vezes eu tive ciúmes, noutras raiva, noutras, ainda, fiquei magoada e triste, mas todas serviram para transformar Lucas em um ser muito amado. Um dos meus melhores amigos. Viver sem meu lastro, meu esteio, também não é fácil. Meu pai é o cara! Ele é a pedra do meu alicerce e está a quilômetros de mim. Ah, tem o Gordon, meu primo, minha primeira noção do que seria amar. Uma coisa maior do que aceitar, uma coisa que é, simplesmente. Nesta relação eu incluo Américo Santos, Katarina Miculis, Daniel Manso, Rodrigo Albuquerque, Ana Maymone, Márcia Guenes, Ana Paula Costa, Adriana César, Edmilson Júnior, João Paulo, Bruno Nogueira, João Gustavo, Ednalda Nogueira, Aurélio Nogueira, Ednalva Brito, minha, santa e absoluta, mãe e meu irmão. Sei que escritos aqui parecem muitos nomes para se amar e eu tenho certeza que esqueci de alguém (reclamem), mas quem me conhece e sabe da minha capacidade de parecer um político em época de campanha, deve estar pensando "só esses?". São tantos beijos estalados, tantos abraços apertados, tantas vezes que eu jogo minha cabeça nos ombros de alguém que parece que eu amo o mundo, mas não, eu amo bem poucos... Sintam-se amados.