Wednesday, October 08, 2008

Ôh de casa...

Cheguei, tô há cinco dias no Recife, parece que eu cheguei ontem. Vou embora daqui a quatro dias, mas parece que é amanhã. Tô com um monte de saudades de pessoas que não sentem, nem um pouco, a minha falta. Tô sendo dramática, eu sei. Sei lá, o Recife, nos últimos tempos não têm me feito tão bem assim... Quando estou em Sampa quero o Recife, quando estou aqui quero voltar. É estranho, mas minha vida está lá. Aqui é só o porto seguro, você aporta, reabastece e continua. Tem uma outra coisa esquisita aqui. Sempre me dá um banzo, uma moleza, fora do normal. Odeio ficar com a bateria baixa, mas parece que me sugam toda energia! Fico mole o tempo inteiro! Também nunca consigo ir à praia. Nunca, nunca... Sempre acontece alguma merda! Desta vez até choveu!!! Vou passar no mercado de São José para comprar bobagens para levar. Bolo, castanha... Tô me sentindo vazia, dá uma vontade de chorar estranha. Sabe, você ensaia tudo, mas não cai uma lágrima. É como se o corpo ou a mente se recusassem a chorar. Eles travam porque os motivos são fúteis demais. Tô sentindo tantas saudades, eu falei que iria sentir, mas, sem ser dramática, acho que a recíproca não é verdadeira e eu gostaria que fosse. Mais do que nunca eu tô precisando da minha armadura de couro ou melhor, mais do que nunca eu tô precisando de mim mesma. Eu quero ser feliz, with or without you... But will be better... If you stay by my side Tama.

Ah, tudo bem é infame a citação, mas...

"Então seguirei meu coração, até o fim
Pra saber se é amor
Magoarei mesmo assim, mesmo sem querer
Pra saber se é amor
Eu estarei mais feliz mesmo morrendo de dor
Pra saber se é amor, se é amor"

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