Ireland...

Ai, ai... Faz tempo que eu não escrevo aqui né. Alguns dias. Não tenho tido muita instiga para isso. Tipo, algumas mudanças radicais têm acontecido na minha vidinha e nem eu tenho conseguido acompanhá-las. Trabalho, casa, marido, cachorro, mãe, pai, kung fu, amigos e outros nem tão amigos assim. De 1º de agosto até hoje todos os dias trouxeram uma surpresa diferente. Tudo bem.

Acho que o ponto principal é alguns paradigmas de vida estão mudando ou pelos têm sido fortemente abalados. É o caso do marido/namorado. Ninguém nunca vai entender que, o que me incomoda não é o casamento em si. É a idéia de colocar minha vida, algo muito importante, nas mãos de outra pessoa. Eu nunca consegui lidar com essa idéia desde criança. Sempre dizia à minha mãe que iria morar só e depois iria casar. Nunca gostei muito da idéia de alguém me sustentar ou de meter o bedelho na minha vida. Então sempre prezei pela minha individualidade. Aí quando me perguntam se eu sou casada, sempre respondo que não. Brigo por este ponto de vista, mesmo sabendo que ele é muito mal interpretado. Mas a pior parte disso tudo é que eu sei e agora tenho certeza, que cometi um erro de avaliação neste tema e que não sei se conseguirei consertá-lo. Na verdade eu acho que tenho muito medo de COMO consertá-lo. Ai, ai. Voltei ao ginásio... Coração na boca e mãos geladas.

O trabalho é o trabalho, mas também é responsável por umas coisas muito legais. É muito bom conhecer e conviver com certas pessoas. Sei, já falei sobre isso inclusive, que parece estranho você ADORAR alguém de uma hora para outra, mas olhe com outros olhos. Quem eu tenho para prestar atenção? Poucas pessoas por vez. Então tipo, detesto tão rápido quanto me apaixono. Entre os mais caros, nem adianta morrer de ciúmes, estão Juliana, André, Eduardo, Karina e Benjamim. Tá eu gosto muito de outras pessoas também, mas outras ainda requerem maior prazo de análise. Veja só... De todos os citados só o Eduardo não passou pelo controle de qualidade, Tipo, momento no qual acontece algo ruim, alguns até me fizeram chorar, mas se tornaram muito especiais!!!

Tenho sentido falta de casa, mas não necessariamente de casa e sim do convívio. Tipo, pai e mãe. Ano passado eu viajei muito ao Recife, este ano fui uma vez só. Sinto falta deles. Ai, lá vou eu chorar. Nem adianta me vir com história de tudo flui. As coisas são o que são.

Outra coisa que tem me cansado é minha faxineira. Ando meio cansada de morar num lugar estéril Queria ter um pouquinho mais de tempo para me dedicar a transformar minha casa em um lar. Algo mais parecido comigo. Com minhas coisas... Com almofadas. Com tapete. Mas nem dá. Pior é que nas férias, como vou viajar, lascou, aí é que não vai ter tempo mesmo.

Viajar. Tem alguém que eu queria levar comigo, mas como não daria, nem por decreto, vou só. Estou ansiosa, tenho que terminar os trâmites de pagamento e tals... Na verdade nem deveria estar gastando tempo escrevendo bobagens aqui, deveria mesmo estar resolvendo essas broncas. Ireland, Ireland, Ireland!